Academia de Parentalidade Consciente

12 regras para educar uma menina*

#1.

deixa-a mover-se, explorar em liberdade, gatinhar, trepar, correr, arriscar. confia que ela consegue.

#2.    

está lá para ela, com um abraço, um beijo, com colo que cura, de cada vez que cair, sempre que não conseguir, sempre que se magoar, que chorar. [ e volta ao #1]

#3.  

deixa-a escolher a própria roupa, o que quer usar e não usar, deixa-a decidir, dentro do orçamento que tiveres, o que prefere comprar. deixa-a decidir que desportos quer praticar, que livros quer ler. deixa-a usar o cabelo muito comprido ou muito curto se essa for a sua vontade.

#4. 

deixa-a brincar com os teus sapatos, batons e blushs mas não lhe fures as orelhas sem ela pedir e nunca a faças sentir que é mais bonita por nada que vestir ou usar.

#5.     

não a forces a dar beijos a ninguém, a comer ou a tomar banho. pede-lhe autorização para a lavar, para tocar no seu corpo.

#6.    

conta-lhe histórias de princesas que só depois de se salvarem a elas próprias é que encontraram o príncipe encantado. e histórias de príncipes valentes porque enfrentam os dragões que existem dentro de si próprios e gostam de princesas que não precisam de ser salvas de nada.

#7.      

não lhe impinjas brinquedos ou brincadeiras que tu achas que ela gosta ou que são apropriadas. percebe, primeiro os seus interesses (sem julgamentos) e deixa-a a brincar com o que ela gosta mais: com uma cozinha, barbies, legos, espadas ou oficinas.

#8. 

dá-lhe mesada ou semanada, desde cedo (considero que se pode fazê-lo a partir dos cinco anos) e deixa-a decidir como gastar (ou poupar) o seu dinheiro.

#9. 

cuida da alimentação que tens à sua disposição e deixa-a, o mais cedo possível, ser autónoma e decidir quanto, quando e o que quer comer.

#10.

não poupes no afeto, no colo, na verbalizarão das emoções. respeita se é tímida, calada, envergonhada, faladora, espalha-brasas, destemida, mandona, teimosa, chorona, sem nunca verbalizares estes rótulos ( mesmo que apareçam nos teus pensamentos!). nunca a faças  sentir mal pelo que é ou como se está a sentir ou a fazer – há sempre razões para um comportamento ( sobretudo para os mais desafiantes!)

#11.    

não elogies e não critiques. observa, escuta, reconhece, pergunta e escuta (não, não foi gralha: escutar nunca é demais!)

#12.    

deixa-a ser dona do seu tempo, responsável pela mochila e pelos tcp. não ligues a notas, nem a conquistas que não sejam a alegria nos olhos, a vontade de aprender, o que a faz feliz fazer. ampara-a nas desilusões, nos medos, nas quedas, em tudo que não conseguir mas nunca faças o caminho por ela, e não vivas as emoções por ela.

* e qualquer criança (seja menina ou menino).

se quiseres mais ideias e informação sobre Parentalidade Consciente, contacta-me pelo email para osuavemilagre@outlook.pt ou através do site osuavemilagre.weebly.com

Mariana Bacelar

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